Candidatos à prefeitura de Florianópolis apresentam propostas para melhorar a transparência
Governança e clareza nos atos administrativos são pilares das propostas de governo
DOMENIQUE BITENCOURT
A transparência governamental e a administração pública são temáticas apresentadas nos planos de governos dos candidatos à prefeitura de Florianópolis. Em entrevistas concedidas nos dias 26 à 30 de setembro para acadêmicos do curso de jornalismo, nos estúdios da Rádio Ponto UFSC, os candidatos apresentaram mecanismos e estratégias para promover uma gestão mais responsável e ética.
Topázio Neto (PSD), atual prefeito, promete dar continuidade a seu plano de modernização da gestão pública. Ele defende uma administração que valorize o acesso à informação e ao controle social. O candidato disse que, há dois anos, criou a Controladoria Geral do Município, cujo propósito seria fiscalizar os atos públicos. “Hoje temos mais de 35 servidores que trabalham no controle interno, auditando todas as nossas áreas.”
Pedrão Silvestre (PP), que já disputou a prefeitura em 2020, tem como prioridade a revisão do Plano Diretor e a melhoria da infraestrutura urbana. O candidato do progressistas enfatiza a importância de uma gestão que promova maior transparência e desburocratização para atrair investimentos e facilitar a vida dos empreendedores.
Marquito (PSOL) defende uma gestão administrativa com participação popular, onde a transparência seria garantida através do envolvimento direto dos cidadãos nas decisões públicas. Seu plano de governo aposta em maior controle social e fiscalização.
Dário Berger (PSDB), ex-senador e ex-prefeito de Florianópolis, apresenta-se como o candidato da experiência. Ele defende uma gestão eficiente, onde a transparência deve ser um dos pilares para garantir o uso responsável dos recursos públicos.
Vanderlei Lela (PT), também reforça a necessidade de uma governança mais transparente e inclusiva. Ele propõe a criação de mecanismos de controle popular, visando aumentar a fiscalização sobre os gastos públicos e garantir que os recursos cheguem às áreas mais necessitadas.
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