Mostra ‘Pequenas Cenas’ reúne estudantes do curso de Artes Cênicas para a prática de apresentações teatrais de pequena duração

DUDA MARTINS

Pela primeira vez, o Festival Internacional de Teatro de Animação (FITA) tem apresentações feitas por alunos dos cursos de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Bonecos, máscaras e objetos foram usados nas apresentações presenciais e gratuitas da 14ª edição do festival, que aconteceu de 4 a 19 de novembro em quatro cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Campos Novos, Criciúma e Nova Veneza. 

Após três anos em formato diversificado, o FITA retorna às atividades totalmente presenciais com o objetivo de expandir o olhar para a arte e incentivar os estudantes a partir do Teatro de Animação. Este ano o festival conta com uma seleção de apresentações voltada para diversas faixas etárias com obras de diversos estados brasileiros, países da América Latina e parcerias internacionais.

Nos dias 6 e 7 de novembro, estudantes apresentaram a Mostra de Pequenas Cenas, no Laboratório Caixa Preta, do Departamento de Artes Cênicas da UFSC. A idealizadora da 14ª edição do festival e professora de Artes Cênicas, Sassá Moretti, destaca a importância dos alunos na realização do evento. “Contamos com mais de 30 atores de diversas instituições para fazer essa mostra de teatro de animação”, declara.

O aluno da quarta fase de Artes Cênicas na UFSC e ator, Tomé,  afirma que o festival contribui para a formação de estudantes como artistas ao proporcionar a prática de cenas. “A participação no FITA incentiva e abre espaço para o curso trazer um novo olhar para temas difíceis por meio do teatro e da arte”, conta .

Em Florianópolis, parte da programação também acontece no Centro de Cultura e Eventos do Campus Trindade, da UFSC. A coordenadora do Festival e servidora da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), Zélia Sabino, afirma que fazer as apresentações dentro da Universidade é democratizar o acesso à arte e à cultura. “A gente luta para que toda a população possa ver excelentes espetáculos e para que a universidade seja uma referência nisso”, diz Zélia.