Evento teve apoio inédito da prefeitura e presença do governador Jorginho Mello

ARTHUR WESTPHALEN

“Florianópolis não é mais a ilha da magia. Agora, é a ilha do nosso senhor Jesus Cristo”, afirmou o vereador de Florianópolis Claudinei Marques (Republicanos), ao encerrar seu discurso na abertura da Marcha para Jesus. O evento aconteceu no sábado (4) e reuniu cerca de 50 mil fiéis, de acordo com a Igreja Renascer em Cristo, responsável pela organização da marcha.

A Marcha está prestigiada em Santa Catarina. Na esfera estadual, a Lei 86/23, de autoria do deputado Sérgio Motta (Republicanos), transformou a marcha em um patrimônio cultural do estado e foi ratificada no dia 11 de julho. Motta esteve presente no evento e discursou ao lado do governador Jorginho Mello (PL), que sancionou a lei.

No âmbito municipal, a Lei 11.042 de 2023 transformou a Marcha para Jesus em um evento permanente no calendário de celebrações de Florianópolis. A legislação é de autoria do vereador Claudinei Marques. “As pessoas falam que política não se mistura com religião, mas sem a política a Marcha para Jesus não estaria acontecendo. A política é necessária. Política, religião e fé precisam estar unidas para que a coisa possa andar”, explicou o vereador.

O prefeito Topázio Neto (PSD) também participou. “Não vão mais tirar a marcha de Floripa, nós vamos ter todos os anos”, disse em discurso . Esta foi a primeira edição do evento que recebeu apoio oficial da prefeitura de Florianópolis. “A marcha está de volta na ilha de Jesus”, acrescentou o prefeito.

Os participantes da Marcha para Jesus caminharam cerca de dois quilômetros, do Parque de Coqueiros até um palco montado na Beiramar Continental, onde aconteceram shows de artistas evangélicos como os cantores Cassiane e Thalles Roberto. A próxima edição do evento já tem data marcada e acontecerá em 1° de junho de 2024.